FÓRUM DO FUTURO
26 e 27 de março de 2025
O Fórum do Futuro é um programa de reflexão e debate que reúne artistas e pensadores de diversas disciplinas e geografias culturais para explorar o papel da arte na construção do amanhã e discutir os desafios da sociedade contemporânea, além do futuro das democracias e liberdades. É um momento de pensar nas contribuições trazidas pela arte em suas diversas manifestações e pelo próprio Museu da Imagem do Som, que está completando três anos de reabertura e alcança uma trajetória de 45 anos, na construção de futuros possíveis.
Fortaleza, cidade pioneira na consciência política coletiva, destaca-se como um espaço luminoso e acolhedor, catalisador de debates sobre a condição humana em suas múltiplas expressões. O Fórum busca analisar o anseio humano por mudança — tanto individual quanto coletiva —, mesmo quando os caminhos para essas transformações permanecem incertos e complexos.
Partindo de um tema comum, com contribuições nos campos dos Direitos Humanos, Música, Fotografia e Cinema, o encontro apresenta um programa de entrada livre, aberto à participação da cidade, que inclui palestras, debates e diálogos com artistas.
Durante dois dias, o Fórum do Futuro transformará a cidade num local de encontro para autores e interlocutores com experiências e visões singulares, inscrevendo-a, simultaneamente, no mapa de reflexão e pensamento contemporâneo.
O Fórum do Futuro será realizado nos dias 26 e 27 de março de 2025, celebrando o encerramento da exposição Vermelho Vivo: Amor & Revolução, sob curadoria de Ângela Berlinde que reuniu 115 criadores luso-afro-brasileiros, convidando à reflexão sensorial sobre os conceitos de Liberdade e Democracia, em um momento de urgência e futuro. O Fórum é destaque na programação comemorativa do aniversário do Museu da Imagem e do Som do Ceará, um espaço de educação não formal que estimula e desenvolve pesquisas e atividades científico-culturais, artísticas, educacionais e formativas para reconhecer e divulgar o patrimônio material e imaterial em combinação com o imaginário das comunidades cearenses.
Fórum do Futuro - Programação
Data: 26 e 27 de março de 2025
Local: Sala Imersiva do Museu da Imagem e do Som (MIS-CE)
Dia 26 de março (Quarta-feira)
8h30 - 9h | Credenciamento e Recepção
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Recepção dos participantes com café da manhã e entrega de materiais.
9h - 10h | Cerimônia de Abertura
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Abertura oficial com discursos de boas-vindas e apresentação sobre o propósito do Fórum.
Falas de Luisa Cela (Secretária da Cultura do Ceará), Tiago Santana (Diretor-presidente do Instituto Mirante), Silas de Paula (Diretor do Museu da Imagem e do Som do Ceará) e Ângela Berlinde (curadora da exposição Vermelho Vivo).
10h30 - 12h30 | Mesa 1: Direitos Humanos em Perspectiva: Desafios e Transformações
Esta mesa discutirá os desafios contemporâneos dos direitos humanos, abordando questões como a proteção das liberdades individuais, a luta contra as discriminações e as iniciativas globais e locais para garantir a igualdade de direitos. Especialistas e ativistas compartilharão suas perspectivas sobre como os direitos humanos podem ser promovidos na sociedade atual e quais são os obstáculos a serem superados.
Participantes:
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Lúcia Alencar (CE), Orientadora da Célula de Relações Institucionais e Articulação Regional dos Direitos Humanos - Secretaria dos Direitos Humanos - SEDIH.
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Leunam Gomes (CE), Comitê Wanda Sidou, Comissão Especial de Anistia da Secretaria dos Direitos Humanos do Estado do Ceará.
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Renato Roseno (CE), Advogado e deputado estadual do PSOL.
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Mediação: Cícera Barbosa (CE), Professora de história e pesquisadora de movimentos sociais e direitos humanos.
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13h - 14h30 | Intervalo
14h30 - 16h30 | Mesa 2: A Música como Forma de Protesto e Identidade
A música tem sido uma ferramenta poderosa na luta por direitos, liberdade e identidade. Nesta mesa, especialistas e artistas discutirão como a música serve como meio de resistência cultural e expressão política, conectando passado, presente e futuro. Serão abordados estilos musicais que transcendem fronteiras e conectam culturas, com especial atenção à música como forma de protesto e revolução.
Participantes:
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Paula Guerra (Portugal), Socióloga e pesquisadora de culturas musicais e underground, com ênfase nas dinâmicas de resistência na música. Fundadora da Rede Todas as Artes: Rede Luso-Afro-Brasileira de Sociologia da Cultura e das Artes e da KISMIF. Curadora musical de "Para Romper com o Silêncio", no âmbito da exposição "Vermelho Vivo: Amor & Revolução".
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João Ernani Filho (CE), Graduado em História pela Universidade Federal do Ceará (UFC), doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), professor do Departamento de História da Universidade Federal do Ceará (UFC), autor de “No calor da Guerra Fria: E. P. Thompson e a luta antinuclear”.
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Frederico Oliveira Coelho (RJ), Pesquisador, ensaísta e professor de Literatura Brasileira da PUC-Rio. Participa como pesquisador associado do Núcleo de Estudos em Literatura e Música (NELIM) da PUC-Rio.
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Mediação: Uirá dos Reis (CE), Poeta, compositor, ator, cronista e cineasta esporádico.
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16h30 | Coffee Break - Encerramento do Dia
Dia 27 de março (Quinta-feira)
9h - 10h | Credenciamento e Recepção
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Café da manhã
10h - 12h | Mesa 3: Imagens que Incendeiam: Arte, Memória e Resistência
Esta mesa discutirá o papel da arte como ferramenta de resistência e transformação, repensando como imagens e palavras forjam a memória coletiva e inflamam novas lutas. Em um momento de urgência global, que revoluções ainda precisamos imaginar?
Participantes:
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Marcelo Brodsky (Argentina), Artista visual e ativista argentino, cujo trabalho conecta arquivos fotográficos à memória política e à justiça social. Exilado após o golpe de 1976, seu percurso é marcado pela luta pela memória e resistência.
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Susana Lourenço Marques (Portugal), Curadora e editora independente. Professora Associada na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Co-curadora da exposição de fotolivros “Chumbo, Papel & Cravos”.
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Silas de Paula, Professor, fotógrafo, diretor do Museu da Imagem e do Som do Ceará.
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Mediação: Ângela Berlinde (Portugal), Artista e pesquisadora, curadora da exposição “Vermelho vivo: Amor & Revolução”.
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12h - 13h | Intervalo
14h - 16h | Mesa 4: Cinema como Reflexão: Imagens e Movimentos para o Futuro
Esta mesa será dedicada ao poder do cinema como veículo de reflexão e mudança social. A conversa abordará como o cinema pode influenciar a percepção pública sobre questões urgentes, como direitos humanos, identidade e diáspora. Também serão discutidas as perspectivas cinematográficas de diferentes culturas e como elas se conectam com os tempos modernos.
Participantes:
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Mônica Mourão, Jornalista e integrante do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social desde 2010, realizando pesquisas e mobilização social pelo direito humano à comunicação, professora do Departamento de Comunicação da UFRN.
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Beth Formaggini (RJ), Documentarista, diretora do filme “Uma Família Ilustre”.
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Déo Cardoso (CE), Cineasta, diretor do filme “Cabeça de nêgo”.
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Mediação: Manoela Ziggiatti (CE), Coordenadora do Lab Cena 15 (Porto Iracema das Artes), montadora, diretora de documentários.
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